domingo, 15 de maio de 2011

Solitude também é o amor.

O real amor é um estado alterado de consciência, aonde alguém se encontra completamente inebriado pela sensação de enfim não ser só.  Ser parte do outro, ser parte do todo.  Ser completamente pleno na segurança de que é a incompletude do ser que o torna capaz de formar conexão.  É este caminho transparente e etéreo entre dois seres que configura - a conexão.

Conexão só é possível porque existe um vazio, uma busca, uma falta em algum lugar.  A solidão em todos nós - é aquilo que nos separa e nos une - o que nos torna todos iguais, e todos reconhecidos uns para os outros.  O que torna este caminho - a distância insuperável entre dois seres - um encontro transponível.  Este lugar é o desejo.  Desejo é o ser humano.  Conexão - a eterna busca por saciar essa fome - é o amor.
Ele só existe porque existe o vazio.  Para esta solidão, eu sempre quis usar a palavra "solitude."

Amar o vazio é também se amar.  Amar o que não tem fórmula, não tem receita.  Não existe gabarito para determinar quem somos - a identidade humana.  Passamos a vida buscando descobrir quem somos, e não existe uma resposta correta.  Quando achamos que descobrimos quem somos - a identidade - ela é fluida!  Ela se transforma ao longo da viagem!  E ao longo das interações... como na física quântica, todas as coisas se transformam de acordo com suas relações.
Assim se faz também o amor que sentimos.  Passamos a vida tentando definir o que de fato é indefinível.  Existem tantas maneiras de amar como existem tons de branco para os esquimós.  Não existem fórmulas ou explicações de como se amar!  O amor tem vida própria.  
Para amar é preciso ter tranquilidade.  A tranquilidade é amar.  Para amar, é necessário aceitar que ele venha como fôr.
Para amar é preciso ter liberdade.  Ser livre para sentir o que fôr.  E se permitir sentir - mesmo o desconhecido.  Mesmo o que é avassalador, o que te carrega, o que nem te pertence, o que é do outro e passa a ser seu.
O amor é querer estar perto.  É o querer fazer bem.  É o querer tudo que essa vida possa trazer - para você.

Fernanda Tornaghi.

Um comentário:

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